O
“burnout” passou a integrar a lista internacional de doenças desde 2019, por indicação da Organização Mundial de Saúde (OMS). É a designação para um estado de exaustão provocado pelo trabalho, tão grave que pode matar. Em Portugal, os dados mostram que comissários de bordo, professores e trabalhadores da área da saúde são os que apresentam taxas mais elevadas de esgotamento profissional.
Na lista de doenças da OMS, o “burnout” é definido como “uma síndrome que resulta de stress crónico no local de trabalho”. Tem em conta três dimensões: sensações de esgotamento de energia ou exaustão; aumento da distância mental do emprego ou sentimentos de negativismo e de cinismo relativamente ao emprego e uma reduzida eficácia profissional.
Esta grande reportagem do programa “Linha da Frente” ouviu quem está a passar, ou já passou, por situações de esgotamento profissional e teve mesmo de mudar de vida para sobreviver. Pessoas que “queimaram” ou “apagaram”, tal o nível de cansaço em que atingiram por causa do trabalho em excesso, dos ambientes tóxicos nos locais de trabalho, de lideranças impessoais e persecutórias.
O corpo esgota-se e, para muitos trabalhadores, entram em ação os medicamentos, mesmo o álcool e as drogas, até a cabeça não suportar mais.
Fonte: https://ensina.rtp.pt/artigo/burnout-perder-a-cabeca-pelo-trabalho/